...pensamentos, meditações, esboços e outros apontamentos de um pastor!

15
Abr 22

Deus não nos dá aquilo que merecemos,
pelo contrário, dá-nos aquilo que não merecemos!

 

Depois de uma noite mal dormida e de sofrimento, de um amanhecer de humilhação e de tortura, Jesus foi conduzido para fora da cidade, ao “lugar chamado Calvário” (Lucas 23:33). Este era, provavelmente, um lugar cuja formação geológica tinha o aspeto de uma caveira. O relato do evangelista Marcos diz que eram 9 horas, “hora terceira” (Marcos 15:25), quando o pregaram na cruz. Diz ainda que o retiraram de lá, já depois das 15 horas, “hora nona” (Marcos 15:34, 42), ao cair da tarde, antes do pôr-do-sol. Certamente que foram mais de seis angustiantes horas pregado no madeiro. A crucificação era um castigo bárbaro, cruel e o mais sórdido de todos. Os condenados morriam lenta e dolorosamente, porém, os Evangelhos não dão ênfase ao tormento físico que Jesus suportou. O texto bíblico concentra-se no propósito da morte do Senhor.

 

Quando lemos a narrativa da crucificação de Cristo nos quatro Evangelhos, para além do desenrolar dos acontecimentos, chamam-nos à atenção as sete frases proferidas por Jesus enquanto permaneceu pregado. Três destas afirmações estão registadas em Lucas, outras três em João, e uma outra é referida por Mateus e Marcos. As palavras que o Senhor falou antes das três horas de trevas sobre a terra, acontecimento este que se deu entre as 12 e as 15 horas, encontram-se em Lucas 23:33-34, Lucas 23:43 e João 19:26-27. As palavras ditas no final das trevas estão em Mateus 27:46 e Marcos 15:34. As derradeiras palavras podem ser lidas em João 19:28, João 19:30 e Lucas 23:46.

 

Tudo o que Mestre disse na hora da Sua morte causou, e causa ainda hoje, um grande impacto na vida dos Seus discípulos. Poderíamos falar de cada uma destas frases, mas gostaríamos apenas de recordar aquela que se encontra em Lucas 23:34: “Pai, perdoa-lhes porque eles não sabem o que fazem”. Esta oração, feita não só em favor dos soldados romanos e dos judeus daquela altura, mas também em favor de todos aqueles que ainda hoje continuam a rejeitar Jesus e a não reconhecê-Lo como Salvador e Senhor das suas vidas, é uma tremenda demonstração do amor de um Deus misericordioso e gracioso.

 

Por um lado, a crucificação mostra toda a maldade humana, mas, por outro, revela a imensidão do amor de Deus. Aquilo que vemos na cruz é o amor de um Pai que dá o Filho Unigénito para a salvação de todo aquele que Nele crê (João 3:16), e o amor de um Filho que a Si mesmo se entregou, voluntariamente, pelos pecados da humanidade (Isaías 53:12; Tito 2:14). A crucificação aconteceu por causa do nosso pecado, mas principalmente porque o incomparável amor de Deus é infinito, profundo e, na verdade, excede todo o nosso entendimento (Romanos 5:6-8, Efésios 3:19).

 

“Pai… eles não sabem o que fazem”

Na hora da sua morte, o Mestre colocou em prática aquilo que sempre ensinou: “Eu, porém, vos digo: amai os vossos inimigos e orai pelos que vos perseguem” (Mateus 5:44). Olhando nos olhos daqueles que, enfurecidos, o queriam matar, Jesus dirigiu-se ao Pai pedindo que Ele não interviesse, que não manifestasse sobre eles a justiça divina, que não castigasse todos aqueles que o maltratavam. O Pai, que era um com o Seu Filho, com os laços mais estreitos e íntimos de amor, com quem partilhava tudo aquilo que Ele era, é, e sempre será, tinha toda a legitimidade para agir em defesa do seu amado Filho. A paternidade leva a cuidar e a proteger aquele que é filho. “Pai, eles não percebem o que estão a fazer. O pecado escureceu as suas mentes. O pecado endureceu os seus corações. Eles não conseguem discernir… por essa razão, agem desta maneira incorreta”. Foi desta forma que o Filho intercedeu junto do Pai. Jesus, ao ver aquela multidão, como fizera tantas outras vezes, compadeceu-se dela “porque eram como ovelhas sem pastor” (Isaías 53:6, Mateus 9:36), que caminhavam para um abismo, do qual, sem Deus nas suas vidas, não há retorno. O injuriado intercedeu pelos que o injuriavam, “não pagando mal por mal, injúria por injúria, pelo contrário, bendizendo…” (I Pedro 3:9). Em vez da revolta e do desejo de castigo para com aqueles que O maltratavam, Jesus rogou ao Pai o perdão para eles. Aquilo que o Mestre ensinou na oração do “Pai nosso”, em Mateus 6:12, sublinhando-o nos versículos 14 e 15, pôs em prática na cruz, lá no Gólgota (Isaías 53).

 

Ah! Como seria bom que aprendêssemos isto de uma vez por todas. No amor não há lugar para o ressentimento, para a ira, ou para o desejo de vingança. O amor leva ao perdão, e o perdão é melhor do que qualquer medicamento ou terapia, porque limpa e alivia o coração humano. O perdão é capaz de curar quem perdoa e quem se sente perdoado. O Apóstolo Paulo, tendo experimentado isto mesmo na sua vida, afirmou: “Revesti-vos, pois, (…) de ternos afetos de misericórdia, de bondade, de humildade, de mansidão, de longanimidade. Suportai-vos uns aos outros, perdoai-vos mutuamente (…). Assim como o Senhor vos perdoou, assim também perdoai vós; acima de tudo isto, porém esteja o amor, que é vínculo da perfeição. Seja a paz de Cristo o árbitro em vosso coração, (…).” (Colossenses 3:12-17). Ou ainda como Estêvão, perante aqueles que o apedrejavam, ajoelhando-se, orou: “Senhor, não lhes imputes este pecado!” (Actos 7:60).

 

É o amor de Deus que traz o perdão ao pecador. É o facto de Deus ser misericordioso, que faz com que não recebamos aquilo que verdadeiramente merecemos: “Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus, nosso Senhor.” (Romanos 6:23). Em vez do castigo, da morte, Ele faz repousar sobre nós o seu amor gracioso, isto é, o perdão, a vida. Deus dá-nos aquilo que não merecemos: “Mas Deus, sendo rico em misericórdia, por causa do grande amor com que nos amou, e estando nós mortos em nossos delitos, nos deu vida juntamente com Cristo, pela graça sois salvos” (Efésios 2:4-5).

 

Jesus morreu na cruz por causa do nosso pecado e pelo resultado que o pecado traz à nossa vida. O pecado afasta-nos de Deus e conduz-nos a uma perdição eterna. Cristo morreu para que nós fossemos perdoados e recebêssemos a salvação. O Cordeiro Pascal entregue por Deus para nos substituir na morte, Aquele que não tinha pecado, assumiu os nossos pecados para que pudéssemos ser perdoados e salvos. “Aquele que não conheceu pecado, ele o fez pecado por nós; para que, nele, fossemos feitos justiça de Deus.” (II Coríntios 5:21).

 

Esta oração, “Pai, perdoa-lhes porque eles não sabem o que fazem”, resume o imenso amor de Deus por nós, demonstrado na cruz por altura da Páscoa. O Deus da misericórdia e da graça não nos dá aquilo que merecemos, pelo contrário, Ele dá-nos aquilo que não merecemos. Assim, os pecados são perdoados, a dívida é perdoada, e a vida é dada a todo aquele que, com fé, crendo no poder do Deus que ressuscitou Cristo Jesus dentre os mortos, O aceita como Senhor e Salvador da sua vida.

Jaime Fernandes

(Publicado na revista "Lar Cristão - Páscoa 2021")

Pr. Jaime Fernandes - pechanense às 10:00

10
Mai 17

I Timóteo 2:5-6

  1. Porque há um só Deus, e um só Mediador entre Deus e os homens, Cristo Jesus, homem,
  2. o qual se deu a si mesmo em resgate por todos, para servir de testemunho a seu tempo;
  3. para o que (digo a verdade, não minto) eu fui constituído pregador e apóstolo, mestre dos gentios na fé e na verdade.

 

A afirmação, “Um só Deus e um só Mediador”, que pode ser lida no versículo cinco, exclui todo e qualquer deus para além do Senhor nosso Deus e exclui também outro mediador (seja homem ou mulher), entre nós e Deus.

Nestes versículos, para além do Apóstolo Paulo afirmar que Jesus Cristo é o único mediador, ele explica a razão porque Jesus é o único. No versículo seis ele esclarece: Porque foi o único que fez mediação através da Sua morte na cruz - “se deu a si mesmo em resgate por todos.” Mais ninguém o fez. Ele é, portanto, o único Salvador, o único Senhor e soberano sobre todo o universo. Ele é o único Rei e Salvador. Qualquer outro mediador para além de Cristo (ou em sua substituição), é idolatria. Transformar homens ou mulheres, ainda vivos ou que já tenham morrido, mesmo tendo sido grandes homens ou mulheres de Deus, em mediadores ou mediadoras, reis ou rainhas do Céu, é idolatria.

Mais ainda… Fazer imagens deles ou delas e curvarem-se diante dessas mesmas imagens, esculpidas por mãos humanas, é um verdadeiro disparate, é um verdadeiro absurdo. O Profeta Isaías afirma isso mesmo no texto que se encontra em Isaías 44:13-20.

  1. O carpinteiro estende a régua sobre um pau, e com lápis esboça um deus; dá-lhe forma com o cepilho; torna a esboçá-lo com o compasso; finalmente dá-lhe forma à semelhança dum homem, segundo a beleza dum homem, para habitar numa casa.
  2. Um homem corta para si cedros, ou toma um cipreste, ou um carvalho; assim escolhe dentre as árvores do bosque; planta uma faia, e a chuva a faz crescer.
  3. Então ela serve ao homem para queimar: da madeira toma uma parte e com isso se aquenta; acende um fogo e assa o pão; também faz um deus e se prostra diante dele; fabrica uma imagem de escultura, e se ajoelha diante dela.
  4. Ele queima a metade no fogo, e com isso prepara a carne para comer; faz um assado, e dele se farta; também se aquenta, e diz: Ah! já me aquentei, já vi o fogo.
  5. Então do resto faz para si um deus, uma imagem de escultura; ajoelha-se diante dela, prostra-se, e lhe dirige a sua súplica dizendo: Livra-me porquanto tu és o meu Deus.
  6. Nada sabem, nem entendem; porque se lhe untaram os olhos, para que não vejam, e o coração, para que não entendam.
  7. E nenhum deles reflete; e não têm conhecimento nem entendimento para dizer: Metade queimei no fogo, e assei pão sobre as suas brasas; fiz um assado e dele comi; e faria eu do resto uma abominação? ajoelhar-me-ei ao que saiu duma árvore?
  8. Apascenta-se de cinza. O seu coração enganado o desviou, de maneira que não pode livrar a sua alma, nem dizer: Porventura não há uma mentira na minha mão direita?

 

Concluindo… À luz da Palavra de Deus, a Bíblia, a “mariolatria” é duplamente um absurdo. Primeiro porque Jesus é o único Rei do céu (e de todo o universo), o único Redentor (não havendo mais ninguém com Ele), o único Mediador (só Ele intercede por nós) e, portanto, Ele é o único merecedor da minha adoração e serviço (nunca Maria ou outro qualquer); segundo, também à luz da Palavra de Deus, fazer imagens e curvarmo-nos diante delas é uma abominação para Ele.

Sendo a Bíblia a única regra de fé e prática para o cristão, para mim “Há um só Deus e um só Mediador entre Deus e os homens, Cristo Jesus, homem”

 

Pr. Jaime Fernandes - pechanense às 00:17

30
Mar 17

Quando os primeiros cristãos, judeus, pensavam que a salvação oferecida por Deus, na pessoa de Jesus Cristo, era só para eles e que os gentios não deveriam fazer parte dela, Deus, de uma forma inesperada, mostrou-lhes que essa não era a Sua vontade.
Mesmo à frente dos seus olhos o Senhor da Igreja derramou a Sua maravilhosa graça sobre gentios. Pasmados, viram aquilo que para eles seria impossível acontecer. O Espírito Santo manifestou-se naqueles que eram vistos como comuns e imundos. A Igreja aprendeu que a salvação, o Espírito Santo e todos os dons que Ele concede, não são exclusividade de alguns. É Ele quem decide o que e a quem dar. Ainda hoje o Deus soberano mostra que para Ele não há “judeu nem grego, não há servo nem livre, não há macho nem fêmea”.
A Igreja tem que aprender de uma vez por todas que a vontade de Deus é soberana. Por mais que tentem, os homens não conseguem limitar a vontade e a acção do Espírito Santo. Na Igreja de Cristo o Homem do leme é Cristo.
A Igreja não tem outro remédio senão arrepiar caminho... o caminho que ela mesma pretende seguir. Não vale a pena ficarmos irredutíveis quanto às nossas verdades religiosas.
Ainda hoje, quando os homens julgam que são eles que têm as rédeas da Igreja do Senhor Jesus Cristo nas suas próprias mãos, Ele mostra, de uma forma tremenda, a Sua soberania.

“Ao que Deus purificou não consideres comum” (Actos 10:15)

(Actos 10:44-45)

Pr. Jaime Fernandes - pechanense às 14:34

04
Nov 15

Há uns anos atrás estava eu na sala de espera de um consultório médico, aguardando a minha vez, quando peguei numa revista e comecei a desfolhá-la. A certa altura reparei numa frase da artista norte americana, Jessica Alba, que dizia o seguinte: “... o meu pai ficou muito contente por eu fazer parte da lista das 50 pessoas mais bonitas do mundo porque pensa que sou parecida com ele. Disse logo que tinha a ver com os genes...”

A verdade é que nenhum dos meus dois filhos alguma vez foi distinguido como sendo “um dos 50 mais bonitos do mundo”, o que particularmente acho muito injusto… mas isso é outra questão. Tirando este pormenor, todas as pessoas que os conhecem dizem sempre que “são a minha cara”. Penso que a mãe deles também concorda, pois ela diz muitas vezes “sais mesmo ao teu pai”

Creio que todos os pais ficam vaidosos quando ouvem dizer que os filhos reflectem aquilo que eles são. Muito mais do que uma semelhança física, eu e a minha mulher ficamos felizes quando as pessoas comentam que os nossos filhos revelam comportamentos que espelham aquilo que nós procuramos ser e procuramos transmitir-lhes por palavras e exemplo de vida.

Como cristãos que somos, muitas vezes deveríamos perguntar a nós mesmos se o nosso Pai Celestial também fica feliz quando ouve falar de nós. Será que eu posso imaginar os anjos lá no céu dizerem a Deus: “Olha, estás a ver o teu filho! A sua vida revela santidade, humildade, amor, compaixão, fidelidade, serviço...” ao que Deus responde imediatamente: “Sai a mim. Tem a ver com os genes.”

“Sede, pois, imitadores de Deus, como filhos amados;” (Efésios 5:1)

Pr. Jaime Fernandes - pechanense às 13:46

11
Set 14

Aqueles que, excessivamente zelosos, se julgam detentores de toda a verdade sobre Deus, são cruéis e destruidores. Pela sua crença religiosa agem de um modo obsessivo e intransigente para defender, expandir e impor a sua doutrina.

Pr. Jaime Fernandes - pechanense às 12:29

23
Ago 14

"O desafio da fé no Deus que se revela a Israel é entender que a vida não vem dos deuses frágeis criados pela imaginação humana" LUIZ SAYÃO

Pr. Jaime Fernandes - pechanense às 17:41

13
Ago 14

Aquele que se considera um Super Astro fica inchado de tal maneira que, na sua proeminente forma, irradia luz, como se da sua própria luz se tratasse. Tenta ofuscar tudo e todos que se encontram à sua volta. Tem sido assim nestes últimos dias, mas também tem sido assim ao longo dos tempos. Com a sua excessiva vaidade, brilha, brilha e brilha a noite inteira, mas ainda assim deseja brilhar mais durante o dia.

Na sua vaidade esquece algo muito importante que faz com que a humildade fique completamente apagada. Por mais que brilhe nunca poderá ofuscar a Luz do Astro Rei. Toda a opulência acaba sempre passado algum tempo. Aquele que a si mesmo se exalta, porque não tem luz própria, vai-se apagando. A luz que dele sai, na verdade, não passa de um pequeno reflexo da Luz que do Astro Rei é emanada.

 “Porque toda a carne é como a erva, e toda a glória do homem como a flor da erva. Secou-se a erva, e caiu a sua flor;
Mas a palavra do Senhor permanece para sempre. E esta é a palavra que entre vós foi evangelizada.” (I Pedro 1:24-25)

Pr. Jaime Fernandes - pechanense às 15:48

15
Mai 14

Foi por pouco… Esteve quase… Foi por um triz! É isto que podemos dizer perante o resultado do jogo de ontem entre o Benfica e o Sevilha?

Estas são palavras simpáticas que muitas vezes encontramos para não dizer que fomos derrotados. A verdade é que o QUASE é sinónimo de DERROTA. Os jogadores do SLB que quase ganharam a taça, na realidade perderam.

Isto faz-me lembrar que também nas questões espirituais, para muitas pessoas, falta o quase para serem salvas. São quase filhos de Deus. Na verdade, esse quase representa o abismo entre a vida e a morte. É a diferença entre o desejar e o ter (ter a experiência de ser salvo). A Bíblia afirma que é necessário nascer de novo - Jesus disse: “Em verdade, em verdade te digo que se alguém não nascer de novo, não pode ver o Reino de Deus” (Evangelho S. João 3:3).

Ser religioso, boa pessoa, humano, honesto, amigo, quase que faz do homem um filho de Deus. Mas a verdade, por mais dolorosa que seja, é que não é filho de Deus. Bons desejos só por si de nada valem. O próprio esforço, sem O Salvador Jesus Cristo, de nada vale. A salvação não vem do próprio homem ou de qualquer exercício religioso, mas do próprio Deus. É necessário o arrependimento e o aceitar Jesus Cristo como seu Salvador e Senhor - “E o testemunho é este: que Deus nos deu a vida eterna; e esta vida está no seu Filho. Aquele que tem o Filho tem a vida; aquele que não tem o Filho de Deus não tem a vida” (I João 5:11-12).

Pensa nisto: Porque não deixar Jesus Cristo entrar na tua vida e passares do quase que levantei a taça, para o levantei a taça?

Ser filho de Deus faz de ti uma pessoa diferente. Nascer de novo na família de Deus, faz de ti uma pessoa amiga, honesta, humana... Uma boa pessoa. Nunca ao contrário!

Para saberes mais podes visitar o site Paz com Deus

Pr. Jaime Fernandes - pechanense às 13:36

12
Mai 14

Neste circo global onde a palhaçada está ao rubro, a atração (para os que constantemente anseiam pelo bizarro) já não é a mulher barbuda mas o homem de barba travestido de mulher…

Pr. Jaime Fernandes - pechanense às 15:27

08
Mai 14

“Um Jesuíta ‘vestido’ de Franciscano é o mesmo que um lobo vestido com pele de cordeiro”

Pr. Jaime Fernandes - pechanense às 13:47

07
Mai 14

Nesta altura do ano surge sempre uma discussão entre alguns evangélicos/protestantes quanto ao dia em que devemos celebrar o dia das mães… Se no primeiro Domingo ou se no segundo Domingo de Maio.

Eu prefiro celebrar o dia das mães (e nunca o da mãe) no segundo Domingo de Maio por ser a nossa tradição (sim, é verdade, eu disse mesmo tradição) evangélica/protestante e principalmente porque não me identifico com o dia da mãe (e não das mães), que em Portugal se celebra no primeiro Domingo de Maio. Como entendo que este, ou qualquer outro assunto fundamentado numa tradição, não é doutrina, se não puder celebrar no segundo, celebro no primeiro Domingo de Maio.

Sou Pastor de duas Igrejas no Concelho de Olhão, a Igreja Evangélica Baptista de Alfandanga e a Igreja Evangélica Baptista de Olhão. A Igreja Baptista de Olhão geralmente celebra o seu aniversário no segundo Domingo de Maio, aqui nós celebramos o dia das mães no primeiro Domingo… Como a Igreja Baptista de Alfandanga geralmente celebra o seu aniversário no primeiro Domingo de Maio, aqui nós mantemos a tradição e celebramos o dia das mães no segundo Domingo de Maio. Para além disto, como a tradição já não é o que era, nas duas Igrejas juntamos os pais às mães, agradecemos a Deus por eles, fazemos uma grande homenagem a ambos e tudo isto com muita alegria sem choros nem prantos.

Resumindo: Concordo que devemos procurar preservar a nossa tradição (se quiserem pode ser identidade) Evangélica/Protestante, mas a celebração do dia das mães não pode ter uma motivação fundamentalista nem sequer se deve fazer doutrina sobre ela. O principal é agradecerem a Deus pelas vossas mães… Já agora, também pelos vossos pais.

 

Bom, mas o melhor é mesmo terminar por aqui este assunto, não vá alguém lembrar-se de legislar sobre isto e suspenderem-me de alguma coisa…

Pr. Jaime Fernandes - pechanense às 15:48

27
Dez 13

Depois das celebrações do nascimento de Jesus Cristo deste ano, é só isto que tenho a dizer!

Isto de discípulos de Jesus virem (orgulhosamente) para a praça pública (também  se pode ler facebook, twitter, blogs e afins) mostrar a sua diferença em relação a outros discípulos de Jesus faz-me alguma confusão!

Sendo discípulos de Jesus não deveriam estar mais preocupados em marcar a sua diferença no meio daqueles que não são discípulos de Jesus?

Se não estou em erro, aquilo que o Mestre disse foi: o discípulo “é sal da terra e luz do mundo”; e não: o discípulo “é aquele que tem a mais correta forma de serviço e adoração em comparação com os demais discípulos de Jesus e é estrela no Reino de Deus…"

 

Pr. Jaime Fernandes - pechanense às 11:32

16
Dez 13

Natal é a oportunidade para experimentar o perdão de Deus

"...Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo." (João 1:29)

Natal é Deus a oferecer aos homens a oportunidade para serem perdoados. É mostrar à humanidade que Ele, o ofendido, está disponível para reatar a comunhão perdida, por nossa própria culpa.

Deus deu o primeiro passo quando enviou o Senhor Jesus Cristo a este mundo… Agora cabe ao homem a decisão de pedir perdão. Sim, porque perdão só acontece quando há, por parte do ofensor, reconhecimento de erro/pecado, quando há arrependimento e quando há o olhar-nos-olhos para pedir perdão.

Quando Deus perdoa Ele coloca os nossos pecados nas “profundezas do mar” (Miqueias 7:18-19) para não olhar mais para eles no momento da comunhão.

O perdão trás a certeza de uma relação restaurada e elimina qualquer peso de culpa.

No perdão há graça em oposição ao justo castigo.

Pr. Jaime Fernandes - pechanense às 12:38

09
Dez 13

Não apagueis a luz.

Neste período de Advento, em que nos preparamos para a celebração do nascimento do Messias, os cristãos devem também refletir e exercitarem-se na preparação para a grande festa que vai acontecer quando Jesus Cristo voltar. A preparação para um e outro acontecimento é espiritual, passa pelo coração daquele que crê… Tem tudo a ver com a intensidade da Luz que habita em nós.

“…eu vim para que tenham vida, e a tenham com abundância.” (João 10:10)

Deus criou o ser humano “à Sua imagem e semelhança” (Gen. 1:27). Colocou dentro dele uma partícula da Sua própria natureza, isto é, dentro da criatura foram colocadas, pelo Criador, qualidades divinas: espiritualidade, razão, santidade, vontade, sentimentos de amor, carinho, amizade, perdão… Podemos mesmo afirmar que uma partícula da Luz Divina brilha em cada criatura humana, permitindo-nos viver uma vida plena e abundante.

Mas será que nos dias de hoje ainda se pode ver no Homem algum brilho dessa Luz? Eu creio que sim. O problema é que muitas vezes nós escondemos essa Luz ao colocarmos no nosso coração determinados sentimentos, tais como o orgulho, o ciúme, a inveja, o ódio… que depois se traduzem numa vida de conflitos e infelicidade, não sendo capazes de amar, perdoar, fazer o bem, confortar aqueles que sofrem, adorar e servir a Deus… Como a chama de uma vela que é tapada com uma vasilha, faltando-lhe o oxigénio que a alimenta, essa Luz vai sufocando e vai desaparecendo. O ser humano que não abre o seu coração a Deus não permite que as qualidades divinas e nobres, que lhe foram dadas, se expressem livremente em amor e boas ações. A “chama divina”, colocada na alma do ser humano, só permanecerá acesa enquanto estiver em contacto com Aquele que a alimenta, Aquele que fornece o “oxigénio”, ou seja, enquanto estiver em íntima comunhão com Deus.

A Luz de Deus é necessária. Sem ela o nosso coração, a nossa vida, fica na escuridão. Todos nós precisamos de luz para iluminar o nosso caminho, caso contrário corremos o sério risco de tropeçar e cair. Jesus disse: “Eu sou a luz do mundo; quem me segue não andará em trevas, pelo contrário, terá a luz da vida” (João 8:12). Jesus, Aquele que veio a este mundo para nos Salvar, é quem nos ilumina o caminho da vida. Quando abrimos o nosso coração a Jesus Cristo (quando permitimos que Ele nasça na nossa vida), não só deixamos de estar em trevas como também nos tornamos luzes no meio das trevas deste mundo. Permanecer junto de Jesus impede-nos de viver na penumbra ou mesmo na escuridão. Buscar Deus diariamente é viver a “vida abundante” que só Ele nos pode dar.

Não deixar que a Luz que ilumina o curso da nossa vida diminua de intensidade, é estar preparado para a celebração de mais um aniversário do nosso Salvador e, também, é estar preparado para o Seu regresso.

 

Pr. Jaime Fernandes - pechanense às 11:58

02
Dez 13

“…preparai o caminho do Senhor,

tornai retas as suas veredas.” (Mateus 3:3)

 

Da mesma forma que no passado o Prometido era esperado, em que tudo se preparava para que estivessem criadas as condições necessárias para a vinda Daquele que foi chamado de “Príncipe da Paz”, também nós, hoje, aguardamos a hora de celebrar mais um aniversário do nosso Salvador e preparamo-nos, com expectativa, para o Seu regresso. (Lucas 21:25-36)

Pr. Jaime Fernandes - pechanense às 14:16

18
Nov 13

Jeremias 1:4-10

 

v. 4 - A chamada é uma iniciativa de Deus

v. 5 - Desde sempre o Senhor nos incluiu no Seu plano para a salvação da humanidade

v. 6,8 - Tendo consciência das nossas limitações, não devemos temer. Não estamos sozinhos. O Senhor está connosco.

v. 7 - Ele chama-nos e dá-nos os meios para fazer a obra.

v. 9, 10 - Só temos que entregar a mensagem (mensagem de destruição e bênção). Ele fará o resto.

Pr. Jaime Fernandes - pechanense às 14:12

“Num tempo em que muitos crentes evangélicos vivem um cristianismo de espetáculo, atuando debaixo de aplausos, com vidas e formas de adoração que são verdadeiras atuações de artistas com holofotes apontados para si, aquilo que vemos na Bíblia é que Deus chama para sermos “artistas da Palavra” e não de espetáculos, festas e concertos evangélicos.”

(Foi mais ou menos isto que ouvi numa mensagem pregada pelo Pastor Manuel Alexandre Júnior na Igreja Baptista de S. Brás de Alportel, no culto de celebração dos seus 40 anos.)

 

- Agradeço-te Senhor por me fazeres lembrar que a vitória da vida cristã não está num qualquer aparato cristão, mas num sistema espiritual de oração.

Pr. Jaime Fernandes - pechanense às 11:18

12
Nov 13

(Colossenses 3:5-17)

 

Introdução

Uma das marcas inconfundíveis do Povo Baptista é a cooperação entre igrejas locais.

Sabemos perfeitamente que a ordem que o Mestre deixou aos Seus discípulos, à Sua Igreja, foi anunciar as Boas Novas da Salvação em Cristo Jesus.

Porém, conscientes que sozinhas é difícil levar a cabo a nossa Missão, as Igrejas Baptistas unem-se para evangelizar, para fazer missões, tanto no próprio país como no munto inteiro.

Foi o que aconteceu há mais de 80 anos em Portugal. Orientados pelo Espírito Santo, os baptistas portugueses decidiram trabalhar em conjunto para este fim específico. Decidiram cooperar para a evangelização do nosso país, e não só. Decidiram celebrar um acordo entre si e organizaram a Convenção Baptista Portuguesa (CBP).

 

O Milagre da Cooperação

Creio que a cooperação é algo que só é possível pela graça de Deus. Muitas vezes pergunto como tem sido possível haver cooperação entre gregos e judeus, circuncisos e incircuncisos, bárbaros, citas, escravos, livres. Mais, entre portuenses e lisboetas, portugueses e espanhóis e até entre homens e mulheres?

Este verdadeiro milagre, o povo de Deus unido, apesar da enorme diversidade de igrejas em Portugal e no mundo inteiro, acontece porque “Cristo é tudo em todos”. Em Cristo Jesus todas as diferenças são transpostas.

O milagre da cooperação acontece quando damos lugar ao amor de Deus na nossa vida. Esse amor que Deus manifestou em nós e que quer manifestar na vida daqueles que estão perdidos porque ainda não encontram o Salvador.

 

O Objetivo da Cooperação

A cooperação é necessária para a expansão do Reino de Deus. Um crente, uma igreja (apesar da nossa tão proclamada autonomia baptista), não é uma ilha isolada e autossuficiente.

Como povo de Deus fomos salvos para servir no Seu Reino, para proclamar as Boas Novas, para levar o Evangelho de Jesus Cristo àqueles que estão na escuridão do pecado, àqueles que estão em trevas porque ainda não viram a Luz de Deus.

Fomos ungidos para anunciar, para ajudar a reparar vidas desfeitas pelo pecado e pelas pressões da vida, para restaurar os contritos de coração.

Fomos ungidos para proclamar liberdade àqueles que estão sujeitos à escravidão do pecado, às superstições, àquilo que é terreno e diabólico, àqueles que estão viciados na ira, no rancor, na inveja, na hipocrisia, na maledicência, na mentira, no ciúme, no orgulho, em preconceitos… Àqueles que estão presos a todo o tipo de sentimentos e atitudes que provocam conflitos e guerras, em vez de paz e harmonia.

Meus amados. Nós fomos chamados para abrir prisões, fomos ungidos para uma grandiosa missão.

O Povo Baptista desde sempre teve a consciência da sua tarefa e desde sempre soube que a melhor forma para levar a cabo a sua Missão era a união e a cooperação uns com os outros.

Nós somos Povo de Deus, somos Corpo de Cristo.

 

A Permanência na Cooperação

Apesar da diversidade de igrejas, os baptistas estão unidos neste propósito.

O exemplo da unidade sabemo-lo muito bem onde está, e o propósito desta unidade também sabemos muito bem qual é (João 17:21).

Quando perdemos de vista o objetivo principal, aquele que levou as igrejas a unirem-se para cooperar, há 80 anos atrás, começamo-nos a desgastar e a ocupar o nosso tempo a pôr à prova a nossa unidade.

Aquilo que se diz muitas vezes em tom de graçola – “onde estiverem 2 ou 3 baptistas, aí há desunião”; NÃO É VERDADE. Isto não faz parte do ADN do Povo de Deus. “A paz de Cristo é o árbitro em nossos corações”.

 

Conclusão

“Guardando a unidade do Espírito pelo vínculo da paz" (Efésios 4:3), procuremos reforçar aquilo que nos une para que o objetivo que nos norteia, enquanto CBP, que é anunciar as Boas Novas da Salvação, seja alcançado.

Nós somos Povo de Deus. Fomos separados para esta grandiosa tarefa. Temos o Espírito do Senhor sobre nós.

Unamo-nos para que aqueles que estão perdidos creiam que Deus, que é um Pai de amor, enviou o Seu Filho amado, o Senhor Jesus Cristo, para salvação de todo aquele que Nele crê.

 

(Meditação da manhã de 22 de Março de 2013, pregada pelo pastor Jaime Fernandes na Assembleia Geral da CBP em Viseu)

Pr. Jaime Fernandes - pechanense às 11:09

03
Nov 13

"Você me lembra que o apóstolo Paulo disse que as mulheres estejam caladas na Igreja. Eu desejo lembrar-lhe as palavras do mesmo apóstolo de que em Cristo não há mais macho nem fêmea, e a profecia de Joel: "Derramarei do meu espírito sobre toda a carne e seus filhos e suas filhas profetizarão". Não pretendo ser João Batista repreendendo os fariseus. Não alego ser Natan censurando Davi. Só aspiro ser a besta de Balaão castigando o seu senhor."

Catarina Schutz Zell (1497-1562)*



* de Estrasburgo, era uma mulher culta, leitora de Lutero; casou-se com um sacerdote que sofreu a excomunhão. Para defender o esposo, escreveu ao bispo cartas de protesto em defesa do casamento clerical.

Pr. Jaime Fernandes - pechanense às 09:32

31
Out 13


A 31de Outubro de 1517 um monge alemão, de nome Martinho Lutero, com coragem e determinação afixou publicamente, na porta da Igreja do Castelo de Wittemberg, um documento (as 95 Teses), que veio alterar todo o contexto religioso na Europa.

Esse gesto de Lutero foi um evento marcante da história do Cristianismo. Marcou radicalmente um movimento (essencialmente) na área religiosa, mas acabou também por ser um movimento renovador e revitalizador no século XVI que teve influência nas áreas políticas, sociais, económicas e culturais, inicialmente na Europa e depois em todo o mundo.

Somente a Escritura
Somente Cristo
Somente a Graça
Somente a Fé
Somente Glória a Deus

Pr. Jaime Fernandes - pechanense às 12:24

30
Ago 13

"Um mundo confuso espera uma palavra dos cristãos (...) Muitas coisas não são compreendidas hoje porque alguns cristãos estão a falar noutra língua. Precisamos de fazer uma ponte entre o texto da Palavra e o mundo real das pessoas à nossa volta."

(Pr. Valdemar Kroker)

Pr. Jaime Fernandes - pechanense às 13:16

"É fantástico ser cristão. Se os portugueses não estão interessados é talvez porque não temos comunicado as imensas vantagens de ser salvo pela graça."

(Dr. Shedd)

Pr. Jaime Fernandes - pechanense às 10:34

17
Mai 13

"Na minha mente está bem claro que aquilo que é natural para os cristãos, não é natural para os não cristãos."


Para mim é certo que vivamos num país democrático e laico (??), onde as pessoas são livres de adotar a sua própria "filosofia de vida". Para mim é certo que os cristãos não podem obrigar, quem quer que seja, a adotar os princípios éticos e morais que regem as suas próprias vidas. Mas para mim também é certo que quem não tem os mesmos princípios de vida que eu e muitos cristãos portugueses, venha impor-me uma sociedade que considero não ser a melhor e muito menos tem o direito de impor a Cristo e à Sua Igreja aquilo que para Deus é inaceitável.

De forma alguma contribuirei para um mundo onde se olha para o normal da natureza humana, como uma anormalidade. Não. Não desejo para os meus filhos e netos uma herança destas.

Como já disse, não imponho aos outros os princípios que regem a vida da minha família, mas também não me conformo com qualquer tipo de "princípio moral" que contribua para uma sociedade corrompida de valores éticos/morais e principalmente contribua para uma Igreja onde a Bíblia não seja Aquela que rege e orienta a vida dos cristãos.

 

Sim, também é verdade: "O que é natural para as pessoas deste mundo, não é natural para aqueles que pertencem ao Reino de Deus"

Pr. Jaime Fernandes - pechanense às 13:00

13
Jan 13

“Sereis como Deus” foi aquilo que a serpente disse ao homem e à mulher no paraíso (Génesis 3:5). Querer ser como Deus tem sido, desde então, o desejo da humanidade: Em vez de obediência o homem deseja auto determinação. Em vez de serviço o homem deseja governar. Em vez de humildade o homem deseja honra e reconhecimento.

O Senhor Jesus Cristo, Aquele que é Deus, fez-se homem para nos mostrar aquilo que devemos ser para nos tornarmos semelhantes a Deus (Filipenses 2:5-11).

Pr. Jaime Fernandes - pechanense às 08:51

26
Nov 12

Na quarta-feira da semana passada quando vim ao computador fiz aquilo que faço muitas vezes: Abri o Twitter para saber quais eram as “tendências” do dia. Ao princípio não entendi muito bem as “piadas” que se faziam acerca do presépio, da vaca, do burro e do Papa. Imediatamente fiz uma busca na Net por “Papa Burro” e percebi então que tudo se devia à apresentação do terceiro livro da trilogia de Joseph Ratzinger-Bento XVI, "A infância de Jesus" apresentado na terça-feira anterior.

Hoje, se fizermos a mesma busca, vemos que não só surgiram as piadas/anedotas (diga-se de passagem que algumas revelando uma grande falta de respeito pelo Cristianismo, pelos cristãos e, principalmente, uma total ausência de temor a Deus), como também surgiram uma série de notícias em quase todos os órgãos de comunicação (interessante que alguns só falaram do assunto dois dias depois) e ainda muitos “católicos” indignados com a “revelação” que o chefe máximo da Igreja Romana fez: “No Evangelho não se fala de animais no lugar onde Jesus nasceu…”!

Tudo isso fez-me perceber (não é que não o soubesse já), que as pessoas sob a influência ou cultura Católica não têm nenhum conhecimento da Bíblia. Alguém falando comigo sobre o assunto disse: “Desde criança que eu sempre ouvi contar a história que a Nossa Senhora e o São José chegaram à estrebaria e estavam lá os animais que aqueceram o Menino quando nasceu numa noite fria”. A razão desta completa ignorância acerca da Palavra de Deus é precisamente esta: “Histórias” que ao longo dos Séculos a Igreja Romana, chefiada pelo seu Bispo, vem contando e o não acesso ao Texto Sagrado por parte dos seus fiéis. Como bem se sabe, o não ler as Escrituras por parte do povo tem servido os interesses desta Igreja. Só assim, com um povo ignorante, ela pode manter o seu rol de doutrinas, dogmas, milagres e outras coisas mais que são manifestamente antibíblicas.

A Bíblia é a Fonte onde se encontra a pureza da Verdade. Se este povo a lesse, não teria ficado espantado com “tamanha revelação”. É verdade que os Evangelhos que narram o nascimento do Senhor Jesus não mencionam burros, vacas ou quaisquer outros animais a bufarem para cima do bebé… E sim, os Evangelhos também não falam de “Reis Magos” a visitarem Jesus no lugar onde nasceu, na estrebaria, não referem quantos eram, a cor das suas peles e nem sequer os seus nomes. Referem que alguns “Sábios do Oriente” ou “Magos” (provavelmente estudiosos de astros – astrónomos), visitaram o menino numa casa, não na estrebaria, onde o adoraram e ofereceram ouro, incenso e mirra. Já agora, também não diz que o nascimento de Jesus foi a 25 de Dezembro do ano zero.

A meu ver esta ignorância é preocupante, muito mais quando ela é manifestada por jornalistas que deveriam ser zelosos no apuramento da verdade quando noticiam alguma coisa. Em muitos jornalistas portugueses está bem patente a completa ignorância, para não dizer estupidez, em relação à Bíblia e a todos os assuntos religiosos. A verdade é que esta quantidade de reações por parte do “mundo Católico” revela não só ignorância como também revela uma enorme insensibilidade em relação às coisas espirituais. O importante deste livro agora editado não é a “revelação” da ausência do burro e da vaca no presépio. Segundo aquilo que percebi, o autor aborda no primeiro capítulo a genealogia de Jesus para falar da sua “colocação na história”, no segundo capítulo aborda o anúncio do nascimento de João Baptista e o diálogo entre Maria e o Anjo, dizendo que foi através de uma mulher que Deus buscou uma “nova entrada no mundo” e no terceiro capítulo aborda um Jesus que nasceu num Império que se estendia do Ocidente ao Oriente, o que permitiu que Ele entrasse com o portador de uma salvação universal. O autor afirma ainda no quarto capítulo que “os Magos representam a humanidade quando fazem o caminho para Cristo”. Não sendo católico, considero que esta é uma leitura interessante para aqueles (principalmente para católicos) que, sincera e honestamente, buscam muito mais do que um mero “folclore”.

Aos meus amigos católicos romanos que se mostraram indignados pelo facto do Papa ter “retirado” o burro e a vaca do presépio, se me permitem dou-vos um conselho: Leiam a Bíblia e não fiquem só pelas histórias que sempre ouviram. A Bíblia é a Fonte onde se encontra a pureza da Verdade. Quanto ao que o Bispo de Roma escreveu opinem, mas opinem depois de ler o seu livro, conferindo se as palavras que o Chefe Máximo do catolicismo escreveu estão de acordo com a Verdade contida na Palavra de Deus – a Bíblia.

Aos senhores jornalistas um pedido: sejam zelosos na vossa profissão. Não usem apenas o Twitter e algo que alguém disse ou escreveu, como fonte para as vossas notícias sobre o cristianismo ou outra religião. Instruam-se! Leiam o Texto Bíblico! Adquiram o mínimo de cultura geral acerca da Bíblia. O que escrevem sobre este assunto e outros do cristianismo, é ridículo e revela bem a vossa ignorância!

 

Pr. Jaime Fernandes - pechanense às 17:41

20
Set 12

Tu (eu) que tens estado envolvido em tantos “eventos de oração”, por Portugal, pelos seus governantes e pelos seus políticos em geral, já paraste para pensar no que tens falado deles antes de orar e no que falas deles depois de orar? Como tem sido o teu (meu) proceder?

Todo o capítulo 3 da Epístola de Tiago fala sobre aquilo que está no nosso coração e que se manifesta através do nosso falar e proceder. Ele afirma: “…de uma boca procede bênção e maldição. Meus irmãos, não é conveniente que estas coisas sejam assim.”; “...nem vos glorieis disso...”.

Sabendo tu (eu) que “a boca fala do que está cheio o coração”, deixo-te (me) um conselho: Busca a sabedoria que vem do Alto. Cuida das paixões conflituosas no interior do teu (meu) coração. Enche o teu (meu) coração de tudo aquilo que é puro, pacífico e cheio de misericórdia e, depois, poderás tu (eu) manifestar boas ações e de ti (mim) não sairá mais aquilo que é “amargoso”. Ora! Ora em todo o tempo pelo nosso Portugal, pelos nossos governantes, pelos nossos políticos. Lembra-te que “Aqueles que trabalham pela paz vão lançando a semente da paz, que lhes dará uma colheita de justiça”

 

“Inclina, Senhor, os teus ouvidos, e responde-me; pois estou aflito e necessitado (…) Pois tu és grande e operas maravilhas; só tu és Deus!” (Salmo 86:1,10)

Pr. Jaime Fernandes - pechanense às 16:10

03
Ago 12

Antes de mais quero afirmar aqui que escrevo como cristão e para cristãos, independentemente da igreja a que pertenço. Entendo que cristãos são todos aqueles que seguem a Cristo, ou seja, os Seus ensinamentos registados na Bíblia Sagrada. Para tal é necessário aceitar este Livro Sagrado, no seu todo, como regra e prática para a vida, tanto nas questões espirituais como nas questões éticas e morais.

 

Não vos enganeis

Gostaria de citar um versículo bíblico que se encontra na Primeira Epístola de Paulo aos Coríntios, no contexto do Capítulo seis, Versículos nove a vinte , que é uma advertência contra a frouxidão moral:

"Ou não sabeis que os injustos não herdarão o Reino de Deus? Não vos enganeis: nem impuros, nem idólatras, nem adúlteros, nem efeminados, nem sodomitas," (v. 9).

As palavras "efeminados" e "sodomitas" referem-se ao homossexualismo. A advertência de Paulo é apresentada em função do incesto, homossexualismo, pederastia e outras práticas sexuais que predominavam entre os gregos e os romanos. O Apóstolo não queria que o cristianismo fosse confundido com grupos de pessoas que permitiam tais costumes pecaminosos. Por essa razão ele é muito claro e direto: "Não vos enganeis. Tais práticas não têm lugar no Reino de Deus".

 

A Bíblia é clara ao afirmar que toda a prática homossexual é "abominação para Deus". Os seguintes versículos bíblicos não deixam margem para dúvidas - Deuteronómio 23:18; Levítico 18:22; Levítico 20:13.

 

Entendo que o papel do cristianismo não é o de organizar movimentos de perseguição a pessoas com esta forma de vida, ou outras que não as cristãs. Qualquer "tipo de inquisição" não cabe na Igreja de Cristo e certamente não é aprovada por Ele. Aliás, o exemplo que vemos no nosso Mestre é o de um Deus de braços abertos para receber todas as pessoas. Todos os que já foram até Ele puderam sentir amor e ajuda. Porém, só os que reconheceram o seu próprio pecado, arrependidos deixaram as suas práticas pecaminosas e aceitaram Jesus como Salvador e Senhor das suas vidas, tornaram-se Filhos de Deus e discípulos de Cristo. Numa palavra, cristãos.

 

Posto isto, posso afirmar ainda que uma igreja cristã, seja ela qual for, deve estar pronta para ajudar todos aqueles que venham até ela, quer sejam homossexuais, adúlteros, ladrões, avarentos, alcoólicos, toxicodependentes, maldizentes... Para isto fomos ungidos: "proclamar liberdade aos cativos, abrir as prisões aos presos e restaurar os contritos de coração" (Isaías 61:1). Mas não devemos esquecer que homossexualismo é pecado aos olhos de Deus (como o é a mentira e a maledicência, o homicídio, o adultério, etc), e tais práticas não são toleradas por Deus que é Amor mas ao mesmo tempo Santo e exige santidade por parte dos seus filhos (Levítico 19:2)

 

"O que é natural para as pessoas deste mundo, não é natural para aqueles que pertencem ao Reino de Deus"

 

Pr. Jaime Fernandes - pechanense às 11:00

18
Mar 11

"Ser cristão é viver uma relação espiritual com Cristo dia após dia,

em todo o lugar e em qualquer circunstância"

 

 

Pr. Jaime Fernandes - pechanense às 10:19

16
Dez 10

 

 

Clica no convite para o veres em ponto grande

 

Para saberes como chegar:

*

- à Igreja Evangélica Baptista de Olhão, clica AQUI

- à Igreja Evangélica Baptista de Alfandanga, clica AQUI

Pr. Jaime Fernandes - pechanense às 17:00

12
Dez 09

 

  1. Honrar Jesus Cristo, o Senhor do Natal.
  2. Não gastar, na quadra natalícia, demasiado dinheiro, mas usá-lo em coisas úteis e na obra do Senhor, sem contrair dívidas.
  3. Não eliminar da festa de Natal o nosso Senhor Jesus Cristo.
  4. Santificar o dia de Natal.
  5. Reunir a família no Natal para maior companheirismo.
  6. Evitar nervos e preocupações.
  7. Não oferecer mais do que aquilo que se pode dar.
  8. Não esquecer os necessitados.
  9. Desejar a todos, COM SINCERIDADE, Feliz Natal.
  10. Comportar-se no Natal, de modo que não se fique exausto - mental, física, moral, espiritual ou financeiramente, porque o Senhor não terá por inocente aquele que vive esse dia em vão.

    (Extraído de "O Evangelista de Crianças", publicação da APEC)

 

Pr. Jaime Fernandes - pechanense às 10:21

subscrever feeds
arquivos
mais sobre mim

ver perfil

seguir perfil

24 seguidores

pesquisar neste blog
 
Subscrever por e-mail

A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.

links
blogs SAPO