...pensamentos, meditações, esboços e outros apontamentos de um pastor!

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Jun 09

Em 20 de Novembro de 1989 as Nações Unidas aprovaram a Convenção sobre os Direitos da Criança e do Adolescente. Nesta Convenção podemos encontrar muitos direitos que as crianças e adolescentes têm. Em Portugal, a Assembleia da República reconheceu esta Convenção em 8 de Junho de 1990. Foi desta forma que o nosso país se comprometeu a respeitar e a garantir os direitos dos mais novos. Infelizmente, poucos conhecem a Convenção, e muito menos a põem em prática. A verdade é que num tempo em que tanto se fala dos direitos da criança e do respeito por ela, tem-se verificado em todo o mundo, a todos os níveis, cada vez mais casos de crianças maltratadas e desrespeitadas. O mais grave é que muitas vezes o atropelo aos direitos das crianças e adolescentes começa no lar. 

Os artigos 1º e 2º da Convenção dizem que todos os que têm menos de 18 anos, quer sejam nacionais ou estrangeiros, seja qual for a sua raça, cor, sexo, língua, religião ou opinião política, sejam ricos ou pobres, pessoas com ou sem deficiência, têm os mesmos direitos. Os artigos 3º e 12º afirmam que todas as decisões sobre crianças e adolescentes devem ter em conta o interesse superior da criança e do adolescente. Estão ainda consagrados nesta Convenção o direito à vida, à educação pelos pais, à saúde, à educação escolar e a tempos livres, à privacidade e à honra, à defesa contra acusações, à informação, à liberdade de expressão e pensamento, à liberdade da associação, à protecção contra a exploração económica, à protecção contra a violência e à protecção contra a droga.

A Bíblia afirma que todas as crianças são importantes, ao ponto do Senhor Jesus dizer que para pertencermos ao Seu Reino temos que ser como elas (Mateus 18:1-6). As crianças são vidas que Deus confia aos adultos para que estes, como fiéis mordomos, as ajudem num crescimento saudável, harmonioso, direccionado para o Senhor e preparados para a vida em sociedade (Lucas 2:52; I Samuel 2:26). É na Bíblia, porque ela não só é a regra de fé como também de prática dos crentes, que devemos buscar orientação para que as crianças tenham um crescimento correcto. É em Deus que devemos buscar sabedoria para, como alguém disse, “fazer desabrochar e florir a vida nos jardins que são os lares”. Ser sábio é saber usar de maneira prática e bem sucedida o conhecimento adquirido. Isso só é possível quando estamos submissos à Sua vontade.

Tanto a família como a Igreja têm a responsabilidade de proporcionar o crescimento saudável das crianças. O que estamos nós a fazer como famílias cristãs e Igrejas do Senhor Jesus Cristo? Empenhemo-nos num investimento que certamente irá levar as nossas crianças e adolescentes a atingirem a idade jovem e adulta, integrados na sociedade em que nos encontramos e no caminho do Senhor (Provérbios 22:6). Estaremos assim respeitando integralmente os direitos das crianças e adolescentes consagrados na Convenção aprovada pelas Nações Unidas e, principalmente, nas Sagradas Escrituras.

 

Pr. Jaime Fernandes - pechanense às 15:00

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