...pensamentos, meditações, esboços e outros apontamentos de um pastor!

18
Nov 13

Jeremias 1:4-10

 

v. 4 - A chamada é uma iniciativa de Deus

v. 5 - Desde sempre o Senhor nos incluiu no Seu plano para a salvação da humanidade

v. 6,8 - Tendo consciência das nossas limitações, não devemos temer. Não estamos sozinhos. O Senhor está connosco.

v. 7 - Ele chama-nos e dá-nos os meios para fazer a obra.

v. 9, 10 - Só temos que entregar a mensagem (mensagem de destruição e bênção). Ele fará o resto.

Pr. Jaime Fernandes - pechanense às 14:12

12
Nov 13

(Colossenses 3:5-17)

 

Introdução

Uma das marcas inconfundíveis do Povo Baptista é a cooperação entre igrejas locais.

Sabemos perfeitamente que a ordem que o Mestre deixou aos Seus discípulos, à Sua Igreja, foi anunciar as Boas Novas da Salvação em Cristo Jesus.

Porém, conscientes que sozinhas é difícil levar a cabo a nossa Missão, as Igrejas Baptistas unem-se para evangelizar, para fazer missões, tanto no próprio país como no munto inteiro.

Foi o que aconteceu há mais de 80 anos em Portugal. Orientados pelo Espírito Santo, os baptistas portugueses decidiram trabalhar em conjunto para este fim específico. Decidiram cooperar para a evangelização do nosso país, e não só. Decidiram celebrar um acordo entre si e organizaram a Convenção Baptista Portuguesa (CBP).

 

O Milagre da Cooperação

Creio que a cooperação é algo que só é possível pela graça de Deus. Muitas vezes pergunto como tem sido possível haver cooperação entre gregos e judeus, circuncisos e incircuncisos, bárbaros, citas, escravos, livres. Mais, entre portuenses e lisboetas, portugueses e espanhóis e até entre homens e mulheres?

Este verdadeiro milagre, o povo de Deus unido, apesar da enorme diversidade de igrejas em Portugal e no mundo inteiro, acontece porque “Cristo é tudo em todos”. Em Cristo Jesus todas as diferenças são transpostas.

O milagre da cooperação acontece quando damos lugar ao amor de Deus na nossa vida. Esse amor que Deus manifestou em nós e que quer manifestar na vida daqueles que estão perdidos porque ainda não encontram o Salvador.

 

O Objetivo da Cooperação

A cooperação é necessária para a expansão do Reino de Deus. Um crente, uma igreja (apesar da nossa tão proclamada autonomia baptista), não é uma ilha isolada e autossuficiente.

Como povo de Deus fomos salvos para servir no Seu Reino, para proclamar as Boas Novas, para levar o Evangelho de Jesus Cristo àqueles que estão na escuridão do pecado, àqueles que estão em trevas porque ainda não viram a Luz de Deus.

Fomos ungidos para anunciar, para ajudar a reparar vidas desfeitas pelo pecado e pelas pressões da vida, para restaurar os contritos de coração.

Fomos ungidos para proclamar liberdade àqueles que estão sujeitos à escravidão do pecado, às superstições, àquilo que é terreno e diabólico, àqueles que estão viciados na ira, no rancor, na inveja, na hipocrisia, na maledicência, na mentira, no ciúme, no orgulho, em preconceitos… Àqueles que estão presos a todo o tipo de sentimentos e atitudes que provocam conflitos e guerras, em vez de paz e harmonia.

Meus amados. Nós fomos chamados para abrir prisões, fomos ungidos para uma grandiosa missão.

O Povo Baptista desde sempre teve a consciência da sua tarefa e desde sempre soube que a melhor forma para levar a cabo a sua Missão era a união e a cooperação uns com os outros.

Nós somos Povo de Deus, somos Corpo de Cristo.

 

A Permanência na Cooperação

Apesar da diversidade de igrejas, os baptistas estão unidos neste propósito.

O exemplo da unidade sabemo-lo muito bem onde está, e o propósito desta unidade também sabemos muito bem qual é (João 17:21).

Quando perdemos de vista o objetivo principal, aquele que levou as igrejas a unirem-se para cooperar, há 80 anos atrás, começamo-nos a desgastar e a ocupar o nosso tempo a pôr à prova a nossa unidade.

Aquilo que se diz muitas vezes em tom de graçola – “onde estiverem 2 ou 3 baptistas, aí há desunião”; NÃO É VERDADE. Isto não faz parte do ADN do Povo de Deus. “A paz de Cristo é o árbitro em nossos corações”.

 

Conclusão

“Guardando a unidade do Espírito pelo vínculo da paz" (Efésios 4:3), procuremos reforçar aquilo que nos une para que o objetivo que nos norteia, enquanto CBP, que é anunciar as Boas Novas da Salvação, seja alcançado.

Nós somos Povo de Deus. Fomos separados para esta grandiosa tarefa. Temos o Espírito do Senhor sobre nós.

Unamo-nos para que aqueles que estão perdidos creiam que Deus, que é um Pai de amor, enviou o Seu Filho amado, o Senhor Jesus Cristo, para salvação de todo aquele que Nele crê.

 

(Meditação da manhã de 22 de Março de 2013, pregada pelo pastor Jaime Fernandes na Assembleia Geral da CBP em Viseu)

Pr. Jaime Fernandes - pechanense às 11:09

31
Out 13


A 31de Outubro de 1517 um monge alemão, de nome Martinho Lutero, com coragem e determinação afixou publicamente, na porta da Igreja do Castelo de Wittemberg, um documento (as 95 Teses), que veio alterar todo o contexto religioso na Europa.

Esse gesto de Lutero foi um evento marcante da história do Cristianismo. Marcou radicalmente um movimento (essencialmente) na área religiosa, mas acabou também por ser um movimento renovador e revitalizador no século XVI que teve influência nas áreas políticas, sociais, económicas e culturais, inicialmente na Europa e depois em todo o mundo.

Somente a Escritura
Somente Cristo
Somente a Graça
Somente a Fé
Somente Glória a Deus

Pr. Jaime Fernandes - pechanense às 12:24

17
Mai 13

"Na minha mente está bem claro que aquilo que é natural para os cristãos, não é natural para os não cristãos."


Para mim é certo que vivamos num país democrático e laico (??), onde as pessoas são livres de adotar a sua própria "filosofia de vida". Para mim é certo que os cristãos não podem obrigar, quem quer que seja, a adotar os princípios éticos e morais que regem as suas próprias vidas. Mas para mim também é certo que quem não tem os mesmos princípios de vida que eu e muitos cristãos portugueses, venha impor-me uma sociedade que considero não ser a melhor e muito menos tem o direito de impor a Cristo e à Sua Igreja aquilo que para Deus é inaceitável.

De forma alguma contribuirei para um mundo onde se olha para o normal da natureza humana, como uma anormalidade. Não. Não desejo para os meus filhos e netos uma herança destas.

Como já disse, não imponho aos outros os princípios que regem a vida da minha família, mas também não me conformo com qualquer tipo de "princípio moral" que contribua para uma sociedade corrompida de valores éticos/morais e principalmente contribua para uma Igreja onde a Bíblia não seja Aquela que rege e orienta a vida dos cristãos.

 

Sim, também é verdade: "O que é natural para as pessoas deste mundo, não é natural para aqueles que pertencem ao Reino de Deus"

Pr. Jaime Fernandes - pechanense às 13:00

13
Jan 13

“Sereis como Deus” foi aquilo que a serpente disse ao homem e à mulher no paraíso (Génesis 3:5). Querer ser como Deus tem sido, desde então, o desejo da humanidade: Em vez de obediência o homem deseja auto determinação. Em vez de serviço o homem deseja governar. Em vez de humildade o homem deseja honra e reconhecimento.

O Senhor Jesus Cristo, Aquele que é Deus, fez-se homem para nos mostrar aquilo que devemos ser para nos tornarmos semelhantes a Deus (Filipenses 2:5-11).

Pr. Jaime Fernandes - pechanense às 08:51

26
Nov 12

Na quarta-feira da semana passada quando vim ao computador fiz aquilo que faço muitas vezes: Abri o Twitter para saber quais eram as “tendências” do dia. Ao princípio não entendi muito bem as “piadas” que se faziam acerca do presépio, da vaca, do burro e do Papa. Imediatamente fiz uma busca na Net por “Papa Burro” e percebi então que tudo se devia à apresentação do terceiro livro da trilogia de Joseph Ratzinger-Bento XVI, "A infância de Jesus" apresentado na terça-feira anterior.

Hoje, se fizermos a mesma busca, vemos que não só surgiram as piadas/anedotas (diga-se de passagem que algumas revelando uma grande falta de respeito pelo Cristianismo, pelos cristãos e, principalmente, uma total ausência de temor a Deus), como também surgiram uma série de notícias em quase todos os órgãos de comunicação (interessante que alguns só falaram do assunto dois dias depois) e ainda muitos “católicos” indignados com a “revelação” que o chefe máximo da Igreja Romana fez: “No Evangelho não se fala de animais no lugar onde Jesus nasceu…”!

Tudo isso fez-me perceber (não é que não o soubesse já), que as pessoas sob a influência ou cultura Católica não têm nenhum conhecimento da Bíblia. Alguém falando comigo sobre o assunto disse: “Desde criança que eu sempre ouvi contar a história que a Nossa Senhora e o São José chegaram à estrebaria e estavam lá os animais que aqueceram o Menino quando nasceu numa noite fria”. A razão desta completa ignorância acerca da Palavra de Deus é precisamente esta: “Histórias” que ao longo dos Séculos a Igreja Romana, chefiada pelo seu Bispo, vem contando e o não acesso ao Texto Sagrado por parte dos seus fiéis. Como bem se sabe, o não ler as Escrituras por parte do povo tem servido os interesses desta Igreja. Só assim, com um povo ignorante, ela pode manter o seu rol de doutrinas, dogmas, milagres e outras coisas mais que são manifestamente antibíblicas.

A Bíblia é a Fonte onde se encontra a pureza da Verdade. Se este povo a lesse, não teria ficado espantado com “tamanha revelação”. É verdade que os Evangelhos que narram o nascimento do Senhor Jesus não mencionam burros, vacas ou quaisquer outros animais a bufarem para cima do bebé… E sim, os Evangelhos também não falam de “Reis Magos” a visitarem Jesus no lugar onde nasceu, na estrebaria, não referem quantos eram, a cor das suas peles e nem sequer os seus nomes. Referem que alguns “Sábios do Oriente” ou “Magos” (provavelmente estudiosos de astros – astrónomos), visitaram o menino numa casa, não na estrebaria, onde o adoraram e ofereceram ouro, incenso e mirra. Já agora, também não diz que o nascimento de Jesus foi a 25 de Dezembro do ano zero.

A meu ver esta ignorância é preocupante, muito mais quando ela é manifestada por jornalistas que deveriam ser zelosos no apuramento da verdade quando noticiam alguma coisa. Em muitos jornalistas portugueses está bem patente a completa ignorância, para não dizer estupidez, em relação à Bíblia e a todos os assuntos religiosos. A verdade é que esta quantidade de reações por parte do “mundo Católico” revela não só ignorância como também revela uma enorme insensibilidade em relação às coisas espirituais. O importante deste livro agora editado não é a “revelação” da ausência do burro e da vaca no presépio. Segundo aquilo que percebi, o autor aborda no primeiro capítulo a genealogia de Jesus para falar da sua “colocação na história”, no segundo capítulo aborda o anúncio do nascimento de João Baptista e o diálogo entre Maria e o Anjo, dizendo que foi através de uma mulher que Deus buscou uma “nova entrada no mundo” e no terceiro capítulo aborda um Jesus que nasceu num Império que se estendia do Ocidente ao Oriente, o que permitiu que Ele entrasse com o portador de uma salvação universal. O autor afirma ainda no quarto capítulo que “os Magos representam a humanidade quando fazem o caminho para Cristo”. Não sendo católico, considero que esta é uma leitura interessante para aqueles (principalmente para católicos) que, sincera e honestamente, buscam muito mais do que um mero “folclore”.

Aos meus amigos católicos romanos que se mostraram indignados pelo facto do Papa ter “retirado” o burro e a vaca do presépio, se me permitem dou-vos um conselho: Leiam a Bíblia e não fiquem só pelas histórias que sempre ouviram. A Bíblia é a Fonte onde se encontra a pureza da Verdade. Quanto ao que o Bispo de Roma escreveu opinem, mas opinem depois de ler o seu livro, conferindo se as palavras que o Chefe Máximo do catolicismo escreveu estão de acordo com a Verdade contida na Palavra de Deus – a Bíblia.

Aos senhores jornalistas um pedido: sejam zelosos na vossa profissão. Não usem apenas o Twitter e algo que alguém disse ou escreveu, como fonte para as vossas notícias sobre o cristianismo ou outra religião. Instruam-se! Leiam o Texto Bíblico! Adquiram o mínimo de cultura geral acerca da Bíblia. O que escrevem sobre este assunto e outros do cristianismo, é ridículo e revela bem a vossa ignorância!

 

Pr. Jaime Fernandes - pechanense às 17:41

20
Set 12

Tu (eu) que tens estado envolvido em tantos “eventos de oração”, por Portugal, pelos seus governantes e pelos seus políticos em geral, já paraste para pensar no que tens falado deles antes de orar e no que falas deles depois de orar? Como tem sido o teu (meu) proceder?

Todo o capítulo 3 da Epístola de Tiago fala sobre aquilo que está no nosso coração e que se manifesta através do nosso falar e proceder. Ele afirma: “…de uma boca procede bênção e maldição. Meus irmãos, não é conveniente que estas coisas sejam assim.”; “...nem vos glorieis disso...”.

Sabendo tu (eu) que “a boca fala do que está cheio o coração”, deixo-te (me) um conselho: Busca a sabedoria que vem do Alto. Cuida das paixões conflituosas no interior do teu (meu) coração. Enche o teu (meu) coração de tudo aquilo que é puro, pacífico e cheio de misericórdia e, depois, poderás tu (eu) manifestar boas ações e de ti (mim) não sairá mais aquilo que é “amargoso”. Ora! Ora em todo o tempo pelo nosso Portugal, pelos nossos governantes, pelos nossos políticos. Lembra-te que “Aqueles que trabalham pela paz vão lançando a semente da paz, que lhes dará uma colheita de justiça”

 

“Inclina, Senhor, os teus ouvidos, e responde-me; pois estou aflito e necessitado (…) Pois tu és grande e operas maravilhas; só tu és Deus!” (Salmo 86:1,10)

Pr. Jaime Fernandes - pechanense às 16:10

03
Ago 12

Antes de mais quero afirmar aqui que escrevo como cristão e para cristãos, independentemente da igreja a que pertenço. Entendo que cristãos são todos aqueles que seguem a Cristo, ou seja, os Seus ensinamentos registados na Bíblia Sagrada. Para tal é necessário aceitar este Livro Sagrado, no seu todo, como regra e prática para a vida, tanto nas questões espirituais como nas questões éticas e morais.

 

Não vos enganeis

Gostaria de citar um versículo bíblico que se encontra na Primeira Epístola de Paulo aos Coríntios, no contexto do Capítulo seis, Versículos nove a vinte , que é uma advertência contra a frouxidão moral:

"Ou não sabeis que os injustos não herdarão o Reino de Deus? Não vos enganeis: nem impuros, nem idólatras, nem adúlteros, nem efeminados, nem sodomitas," (v. 9).

As palavras "efeminados" e "sodomitas" referem-se ao homossexualismo. A advertência de Paulo é apresentada em função do incesto, homossexualismo, pederastia e outras práticas sexuais que predominavam entre os gregos e os romanos. O Apóstolo não queria que o cristianismo fosse confundido com grupos de pessoas que permitiam tais costumes pecaminosos. Por essa razão ele é muito claro e direto: "Não vos enganeis. Tais práticas não têm lugar no Reino de Deus".

 

A Bíblia é clara ao afirmar que toda a prática homossexual é "abominação para Deus". Os seguintes versículos bíblicos não deixam margem para dúvidas - Deuteronómio 23:18; Levítico 18:22; Levítico 20:13.

 

Entendo que o papel do cristianismo não é o de organizar movimentos de perseguição a pessoas com esta forma de vida, ou outras que não as cristãs. Qualquer "tipo de inquisição" não cabe na Igreja de Cristo e certamente não é aprovada por Ele. Aliás, o exemplo que vemos no nosso Mestre é o de um Deus de braços abertos para receber todas as pessoas. Todos os que já foram até Ele puderam sentir amor e ajuda. Porém, só os que reconheceram o seu próprio pecado, arrependidos deixaram as suas práticas pecaminosas e aceitaram Jesus como Salvador e Senhor das suas vidas, tornaram-se Filhos de Deus e discípulos de Cristo. Numa palavra, cristãos.

 

Posto isto, posso afirmar ainda que uma igreja cristã, seja ela qual for, deve estar pronta para ajudar todos aqueles que venham até ela, quer sejam homossexuais, adúlteros, ladrões, avarentos, alcoólicos, toxicodependentes, maldizentes... Para isto fomos ungidos: "proclamar liberdade aos cativos, abrir as prisões aos presos e restaurar os contritos de coração" (Isaías 61:1). Mas não devemos esquecer que homossexualismo é pecado aos olhos de Deus (como o é a mentira e a maledicência, o homicídio, o adultério, etc), e tais práticas não são toleradas por Deus que é Amor mas ao mesmo tempo Santo e exige santidade por parte dos seus filhos (Levítico 19:2)

 

"O que é natural para as pessoas deste mundo, não é natural para aqueles que pertencem ao Reino de Deus"

 

Pr. Jaime Fernandes - pechanense às 11:00

18
Mar 11

"Ser cristão é viver uma relação espiritual com Cristo dia após dia,

em todo o lugar e em qualquer circunstância"

 

 

Pr. Jaime Fernandes - pechanense às 10:19

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