Quando os primeiros cristãos, judeus, pensavam que a salvação oferecida por Deus, na pessoa de Jesus Cristo, era só para eles e que os gentios não deveriam fazer parte dela, Deus, de uma forma inesperada, mostrou-lhes que essa não era a Sua vontade.
Mesmo à frente dos seus olhos o Senhor da Igreja derramou a Sua maravilhosa graça sobre gentios. Pasmados, viram aquilo que para eles seria impossível acontecer. O Espírito Santo manifestou-se naqueles que eram vistos como comuns e imundos. A Igreja aprendeu que a salvação, o Espírito Santo e todos os dons que Ele concede, não são exclusividade de alguns. É Ele quem decide o que e a quem dar. Ainda hoje o Deus soberano mostra que para Ele não há “judeu nem grego, não há servo nem livre, não há macho nem fêmea”.
A Igreja tem que aprender de uma vez por todas que a vontade de Deus é soberana. Por mais que tentem, os homens não conseguem limitar a vontade e a acção do Espírito Santo. Na Igreja de Cristo o Homem do leme é Cristo.
A Igreja não tem outro remédio senão arrepiar caminho... o caminho que ela mesma pretende seguir. Não vale a pena ficarmos irredutíveis quanto às nossas verdades religiosas.
Ainda hoje, quando os homens julgam que são eles que têm as rédeas da Igreja do Senhor Jesus Cristo nas suas próprias mãos, Ele mostra, de uma forma tremenda, a Sua soberania.
“Ao que Deus purificou não consideres comum” (Actos 10:15)