Há uns anos atrás estava eu na sala de espera de um consultório médico, aguardando a minha vez, quando peguei numa revista e comecei a desfolhá-la. A certa altura reparei numa frase da artista norte americana, Jessica Alba, que dizia o seguinte: “... o meu pai ficou muito contente por eu fazer parte da lista das 50 pessoas mais bonitas do mundo porque pensa que sou parecida com ele. Disse logo que tinha a ver com os genes...”
A verdade é que nenhum dos meus dois filhos alguma vez foi distinguido como sendo “um dos 50 mais bonitos do mundo”, o que particularmente acho muito injusto… mas isso é outra questão. Tirando este pormenor, todas as pessoas que os conhecem dizem sempre que “são a minha cara”. Penso que a mãe deles também concorda, pois ela diz muitas vezes “sais mesmo ao teu pai”
Creio que todos os pais ficam vaidosos quando ouvem dizer que os filhos reflectem aquilo que eles são. Muito mais do que uma semelhança física, eu e a minha mulher ficamos felizes quando as pessoas comentam que os nossos filhos revelam comportamentos que espelham aquilo que nós procuramos ser e procuramos transmitir-lhes por palavras e exemplo de vida.
Como cristãos que somos, muitas vezes deveríamos perguntar a nós mesmos se o nosso Pai Celestial também fica feliz quando ouve falar de nós. Será que eu posso imaginar os anjos lá no céu dizerem a Deus: “Olha, estás a ver o teu filho! A sua vida revela santidade, humildade, amor, compaixão, fidelidade, serviço...” ao que Deus responde imediatamente: “Sai a mim. Tem a ver com os genes.”
“Sede, pois, imitadores de Deus, como filhos amados;” (Efésios 5:1)