...pensamentos, meditações, esboços e outros apontamentos de um pastor!

27
Dez 13

Depois das celebrações do nascimento de Jesus Cristo deste ano, é só isto que tenho a dizer!

Isto de discípulos de Jesus virem (orgulhosamente) para a praça pública (também  se pode ler facebook, twitter, blogs e afins) mostrar a sua diferença em relação a outros discípulos de Jesus faz-me alguma confusão!

Sendo discípulos de Jesus não deveriam estar mais preocupados em marcar a sua diferença no meio daqueles que não são discípulos de Jesus?

Se não estou em erro, aquilo que o Mestre disse foi: o discípulo “é sal da terra e luz do mundo”; e não: o discípulo “é aquele que tem a mais correta forma de serviço e adoração em comparação com os demais discípulos de Jesus e é estrela no Reino de Deus…"

 

Pr. Jaime Fernandes - pechanense às 11:32

16
Dez 13

Natal é a oportunidade para experimentar o perdão de Deus

"...Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo." (João 1:29)

Natal é Deus a oferecer aos homens a oportunidade para serem perdoados. É mostrar à humanidade que Ele, o ofendido, está disponível para reatar a comunhão perdida, por nossa própria culpa.

Deus deu o primeiro passo quando enviou o Senhor Jesus Cristo a este mundo… Agora cabe ao homem a decisão de pedir perdão. Sim, porque perdão só acontece quando há, por parte do ofensor, reconhecimento de erro/pecado, quando há arrependimento e quando há o olhar-nos-olhos para pedir perdão.

Quando Deus perdoa Ele coloca os nossos pecados nas “profundezas do mar” (Miqueias 7:18-19) para não olhar mais para eles no momento da comunhão.

O perdão trás a certeza de uma relação restaurada e elimina qualquer peso de culpa.

No perdão há graça em oposição ao justo castigo.

Pr. Jaime Fernandes - pechanense às 12:38

09
Dez 13

Não apagueis a luz.

Neste período de Advento, em que nos preparamos para a celebração do nascimento do Messias, os cristãos devem também refletir e exercitarem-se na preparação para a grande festa que vai acontecer quando Jesus Cristo voltar. A preparação para um e outro acontecimento é espiritual, passa pelo coração daquele que crê… Tem tudo a ver com a intensidade da Luz que habita em nós.

“…eu vim para que tenham vida, e a tenham com abundância.” (João 10:10)

Deus criou o ser humano “à Sua imagem e semelhança” (Gen. 1:27). Colocou dentro dele uma partícula da Sua própria natureza, isto é, dentro da criatura foram colocadas, pelo Criador, qualidades divinas: espiritualidade, razão, santidade, vontade, sentimentos de amor, carinho, amizade, perdão… Podemos mesmo afirmar que uma partícula da Luz Divina brilha em cada criatura humana, permitindo-nos viver uma vida plena e abundante.

Mas será que nos dias de hoje ainda se pode ver no Homem algum brilho dessa Luz? Eu creio que sim. O problema é que muitas vezes nós escondemos essa Luz ao colocarmos no nosso coração determinados sentimentos, tais como o orgulho, o ciúme, a inveja, o ódio… que depois se traduzem numa vida de conflitos e infelicidade, não sendo capazes de amar, perdoar, fazer o bem, confortar aqueles que sofrem, adorar e servir a Deus… Como a chama de uma vela que é tapada com uma vasilha, faltando-lhe o oxigénio que a alimenta, essa Luz vai sufocando e vai desaparecendo. O ser humano que não abre o seu coração a Deus não permite que as qualidades divinas e nobres, que lhe foram dadas, se expressem livremente em amor e boas ações. A “chama divina”, colocada na alma do ser humano, só permanecerá acesa enquanto estiver em contacto com Aquele que a alimenta, Aquele que fornece o “oxigénio”, ou seja, enquanto estiver em íntima comunhão com Deus.

A Luz de Deus é necessária. Sem ela o nosso coração, a nossa vida, fica na escuridão. Todos nós precisamos de luz para iluminar o nosso caminho, caso contrário corremos o sério risco de tropeçar e cair. Jesus disse: “Eu sou a luz do mundo; quem me segue não andará em trevas, pelo contrário, terá a luz da vida” (João 8:12). Jesus, Aquele que veio a este mundo para nos Salvar, é quem nos ilumina o caminho da vida. Quando abrimos o nosso coração a Jesus Cristo (quando permitimos que Ele nasça na nossa vida), não só deixamos de estar em trevas como também nos tornamos luzes no meio das trevas deste mundo. Permanecer junto de Jesus impede-nos de viver na penumbra ou mesmo na escuridão. Buscar Deus diariamente é viver a “vida abundante” que só Ele nos pode dar.

Não deixar que a Luz que ilumina o curso da nossa vida diminua de intensidade, é estar preparado para a celebração de mais um aniversário do nosso Salvador e, também, é estar preparado para o Seu regresso.

 

Pr. Jaime Fernandes - pechanense às 11:58

02
Dez 13

“…preparai o caminho do Senhor,

tornai retas as suas veredas.” (Mateus 3:3)

 

Da mesma forma que no passado o Prometido era esperado, em que tudo se preparava para que estivessem criadas as condições necessárias para a vinda Daquele que foi chamado de “Príncipe da Paz”, também nós, hoje, aguardamos a hora de celebrar mais um aniversário do nosso Salvador e preparamo-nos, com expectativa, para o Seu regresso. (Lucas 21:25-36)

Pr. Jaime Fernandes - pechanense às 14:16

26
Nov 12

Na quarta-feira da semana passada quando vim ao computador fiz aquilo que faço muitas vezes: Abri o Twitter para saber quais eram as “tendências” do dia. Ao princípio não entendi muito bem as “piadas” que se faziam acerca do presépio, da vaca, do burro e do Papa. Imediatamente fiz uma busca na Net por “Papa Burro” e percebi então que tudo se devia à apresentação do terceiro livro da trilogia de Joseph Ratzinger-Bento XVI, "A infância de Jesus" apresentado na terça-feira anterior.

Hoje, se fizermos a mesma busca, vemos que não só surgiram as piadas/anedotas (diga-se de passagem que algumas revelando uma grande falta de respeito pelo Cristianismo, pelos cristãos e, principalmente, uma total ausência de temor a Deus), como também surgiram uma série de notícias em quase todos os órgãos de comunicação (interessante que alguns só falaram do assunto dois dias depois) e ainda muitos “católicos” indignados com a “revelação” que o chefe máximo da Igreja Romana fez: “No Evangelho não se fala de animais no lugar onde Jesus nasceu…”!

Tudo isso fez-me perceber (não é que não o soubesse já), que as pessoas sob a influência ou cultura Católica não têm nenhum conhecimento da Bíblia. Alguém falando comigo sobre o assunto disse: “Desde criança que eu sempre ouvi contar a história que a Nossa Senhora e o São José chegaram à estrebaria e estavam lá os animais que aqueceram o Menino quando nasceu numa noite fria”. A razão desta completa ignorância acerca da Palavra de Deus é precisamente esta: “Histórias” que ao longo dos Séculos a Igreja Romana, chefiada pelo seu Bispo, vem contando e o não acesso ao Texto Sagrado por parte dos seus fiéis. Como bem se sabe, o não ler as Escrituras por parte do povo tem servido os interesses desta Igreja. Só assim, com um povo ignorante, ela pode manter o seu rol de doutrinas, dogmas, milagres e outras coisas mais que são manifestamente antibíblicas.

A Bíblia é a Fonte onde se encontra a pureza da Verdade. Se este povo a lesse, não teria ficado espantado com “tamanha revelação”. É verdade que os Evangelhos que narram o nascimento do Senhor Jesus não mencionam burros, vacas ou quaisquer outros animais a bufarem para cima do bebé… E sim, os Evangelhos também não falam de “Reis Magos” a visitarem Jesus no lugar onde nasceu, na estrebaria, não referem quantos eram, a cor das suas peles e nem sequer os seus nomes. Referem que alguns “Sábios do Oriente” ou “Magos” (provavelmente estudiosos de astros – astrónomos), visitaram o menino numa casa, não na estrebaria, onde o adoraram e ofereceram ouro, incenso e mirra. Já agora, também não diz que o nascimento de Jesus foi a 25 de Dezembro do ano zero.

A meu ver esta ignorância é preocupante, muito mais quando ela é manifestada por jornalistas que deveriam ser zelosos no apuramento da verdade quando noticiam alguma coisa. Em muitos jornalistas portugueses está bem patente a completa ignorância, para não dizer estupidez, em relação à Bíblia e a todos os assuntos religiosos. A verdade é que esta quantidade de reações por parte do “mundo Católico” revela não só ignorância como também revela uma enorme insensibilidade em relação às coisas espirituais. O importante deste livro agora editado não é a “revelação” da ausência do burro e da vaca no presépio. Segundo aquilo que percebi, o autor aborda no primeiro capítulo a genealogia de Jesus para falar da sua “colocação na história”, no segundo capítulo aborda o anúncio do nascimento de João Baptista e o diálogo entre Maria e o Anjo, dizendo que foi através de uma mulher que Deus buscou uma “nova entrada no mundo” e no terceiro capítulo aborda um Jesus que nasceu num Império que se estendia do Ocidente ao Oriente, o que permitiu que Ele entrasse com o portador de uma salvação universal. O autor afirma ainda no quarto capítulo que “os Magos representam a humanidade quando fazem o caminho para Cristo”. Não sendo católico, considero que esta é uma leitura interessante para aqueles (principalmente para católicos) que, sincera e honestamente, buscam muito mais do que um mero “folclore”.

Aos meus amigos católicos romanos que se mostraram indignados pelo facto do Papa ter “retirado” o burro e a vaca do presépio, se me permitem dou-vos um conselho: Leiam a Bíblia e não fiquem só pelas histórias que sempre ouviram. A Bíblia é a Fonte onde se encontra a pureza da Verdade. Quanto ao que o Bispo de Roma escreveu opinem, mas opinem depois de ler o seu livro, conferindo se as palavras que o Chefe Máximo do catolicismo escreveu estão de acordo com a Verdade contida na Palavra de Deus – a Bíblia.

Aos senhores jornalistas um pedido: sejam zelosos na vossa profissão. Não usem apenas o Twitter e algo que alguém disse ou escreveu, como fonte para as vossas notícias sobre o cristianismo ou outra religião. Instruam-se! Leiam o Texto Bíblico! Adquiram o mínimo de cultura geral acerca da Bíblia. O que escrevem sobre este assunto e outros do cristianismo, é ridículo e revela bem a vossa ignorância!

 

Pr. Jaime Fernandes - pechanense às 17:41

12
Dez 09

 

  1. Honrar Jesus Cristo, o Senhor do Natal.
  2. Não gastar, na quadra natalícia, demasiado dinheiro, mas usá-lo em coisas úteis e na obra do Senhor, sem contrair dívidas.
  3. Não eliminar da festa de Natal o nosso Senhor Jesus Cristo.
  4. Santificar o dia de Natal.
  5. Reunir a família no Natal para maior companheirismo.
  6. Evitar nervos e preocupações.
  7. Não oferecer mais do que aquilo que se pode dar.
  8. Não esquecer os necessitados.
  9. Desejar a todos, COM SINCERIDADE, Feliz Natal.
  10. Comportar-se no Natal, de modo que não se fique exausto - mental, física, moral, espiritual ou financeiramente, porque o Senhor não terá por inocente aquele que vive esse dia em vão.

    (Extraído de "O Evangelista de Crianças", publicação da APEC)

 

Pr. Jaime Fernandes - pechanense às 10:21

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